Um giro ao sol,ciranda poética

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

JUÍZO FINAL DO AMOR

O quanto te amo,
tu mesma não poderás saber,
nem eu mesmo,
pois estamos sujeitos ao tempo.

O quanto te amo,
não posso te provar em atos loucos,
na demonstração da grande ternura
e em múltiplos e ardentes poemas.

O quanto te amo
só poderá transparecer no último dia,
quando nós dois nos sentarmos à direita de Deus.

(Murilo Mendes)
 
 
 
 
 

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