A pequena lua despenca do vermelho.
Quebra-se em mil cores a lágrima que se vê.
Entardece agora.
Já é madrugada: uma gota de orvalho sem nome surge na neblina da manhã.
De que música florida chega-me esse perfume em cascata?
No perfume das cerejeiras, o gosto solitário do caminho no amanhã.
No telhado ventos memorizam o instante. Nunca esqueço os pingos do silêncio.
Mesmo o som do cristal é triste sob a água da manhã.
A luz do dia perfura rochas. Chove brisas na primavera.
Na chuva a paisagem desfolha o pessegueiro.
Escorre na sombra do vento o córrego.
Amanhece água outra vez.
Quebra-se em mil cores a lágrima que se vê.
Entardece agora.
Já é madrugada: uma gota de orvalho sem nome surge na neblina da manhã.
De que música florida chega-me esse perfume em cascata?
No perfume das cerejeiras, o gosto solitário do caminho no amanhã.
No telhado ventos memorizam o instante. Nunca esqueço os pingos do silêncio.
Mesmo o som do cristal é triste sob a água da manhã.
A luz do dia perfura rochas. Chove brisas na primavera.
Na chuva a paisagem desfolha o pessegueiro.
Escorre na sombra do vento o córrego.
Amanhece água outra vez.
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Um comentário:
Que lindo!!! amei!!!
Beijos Ritinha!!!
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